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Foto do escritorICMBio Noronha

Agendamento de atrativos em Noronha evolui com o tempo e auxilia na conservação

Até o final de 2023 ICMBio implantará sistema online para facilitar visitações e trabalho de condutores.

Por Sabrina Stieler

Quem chega em Fernando de Noronha e quer conhecer a ilha por completo precisa se organizar e agendar alguns atrativos que ficam na área do Parque Nacional de Fernando de Noronha. São os casos da trilha do Atalaia, Pontinha Caieira, Capim Açu, Abreu e Morro São José. Todos esses locais possuem piscinas naturais com estruturas sensíveis aos impactos físicos gerados pelas visitações ou características especiais e, por isso, há limite diário de visitantes e o agendamento é obrigatório para tal controle.


Para fazer o agendamento é necessário ir pessoalmente até o Centro de Visitantes, assistir uma apresentação sobre os atrativos, regras e aspectos de segurança e, logo após, agendar os locais que se deseja conhecer por meio de totens disponíveis no local.


Apesar de alguns locais serem bastante procurados, como a Trilha do Atalaia, há sempre vagas disponíveis para outros atrativos que proporcionam diferentes experiências e lindas paisagens. O cuidado extra com o agendamento garante ambientes mais conservados, dando oportunidade para que outras pessoas no futuro possam desfrutar das belezas da ilha.


Além dessa precaução, alguns lugares necessitam de condutores credenciados pelo ICMBio. Esses profissionais proporcionam maior segurança e permitem uma experiência mais imersiva, uma vez que têm conhecimento sobre a fauna, flora, história e cultura local, assim como legislação ambiental,peculiaridades das ilhas oceânicas e condução segura em ambientes naturais. No site do ICMBio Noronha é possível acessar a lista de condutores(as) autorizados(as). https://www.parnanoronha.com.br/condutores. No momento do agendamento não é obrigatório indicar o condutor, sendo possível fazer a contratação após.


Para saber mais sobre os atrativos, suas necessidades e o agendamento, acesse o site do ICMBio Noronha: https://www.parnanoronha.com.br/atrativos.


Evolução do agendamento e o cuidado com o meio ambiente


O agendamento de atrativos no Parque foi iniciado em 2009, com a trilha do Atalaia. Rossana Evangelista, analista ambiental do ICMBio, explica que antes do agendamento, o controle era feito por ordem de chegada, o que gerava muitos problemas e reclamações de visitantes e condutores por não conseguirem organizar os passeios. “Haviam grandes filas em alguns atrativos e outros, como Capim Açu e Abreu, praticamente não recebiam visitantes, nestes casos, não havia necessidade de administrar”, relembra Rossana, que foi responsável pela implementação do agendamento na ilha. Na época, o procedimento era feito manualmente por servidores e voluntários do ICMBio, que anotavam os grupos de pessoas e o condutor responsável. O agendamento era feito de forma presencial ou por telefone.


No início de 2011, a concessionária Econoronha iniciou a prestação de serviços e apoio à visitação do Parque Nacional Marinho realizando, entre outras atividades, o manejo de trilhas e a manutenção dos atrativos. Uma das consequência do trabalho foi o aumento da procura de locais que não recebiam tantas visitações, o que levou a nova adaptação. Em 2013, mais atrativos começaram a ter agendamento, respeitando o limite do número de pessoas por dia, como Abreu, Pontinha - Caieira e Morro São José. Em 2015, a forma de agendamento foi novamente atualizada e começou a ser feita no Centro de Visitantes, já com sistema digitalizado.


Até o final de 2023 o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha implementará um sistema de agendamento online com o objetivo de proporcionar maior conforto e agilidade aos visitantes. Essa iniciativa visa reduzir as filas e permitir que os turistas planejem suas viagens com maior comodidade e antecedência. Além disso, os condutores também terão a opção de agendar visitas para seus clientes, o que aprimora ainda mais o conforto e amplia os serviços prestados por esses profissionais de extrema importância.


Por Sabrina Stieler - voluntária comunicação ICMBio Noronha





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