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Parque Nacional Marinho passa a monitorar acumulado de chuvas em áreas de risco geológico

Visitação a locais com falésias e encostas passam a depender de monitoramento contínuo de índice pluviométrico.


Foto: Bruna Roveri

O Parque Nacional Marinho começou a monitorar diariamente algumas áreas com falésias e encostas, como Sancho e Baía dos Porcos. Neste período de chuvas a visitação a esses locais passa a depender do monitoramento contínuo do índice pluviométrico: se o acumulado de chuvas ultrapassar 50 milímetros em 24 horas, ou acumulado de 100 milímetros em 72 horas, os atrativos serão fechados temporariamente, por 24 horas.


O pluviômetro de referência para este trabalho foi instalado no último dia 22, no Complexo Sancho. O chefe do uso Público, Rafael Costa, explica que esta é uma medida de segurança, já que “as fraturas nas paredes acumulam água e isso pode acarretar em descolamento dos blocos e tombamento dos mesmos, assim como o solo encharcado com a quantidade de chuvas pode gerar escorregamentos”. A medida será incluída no Procedimento Operacional da Visitação do Parque, que fica disponível no site www.parnanoronha.com.br/visitante.


Desde o início de 2022 a gestão de segurança em áreas naturais tem sido foco do ICMBio no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha. Um estudo de risco geológico foi desenvolvido pelos doutores na área Fábio Reis e Joana Sanchez, e manutenções regulares tem acontecido em trilhas e pontos de visitação próximo a encostas. A sinalização também foi reforçada.


A geóloga Joana Sanchez, que tem este trabalho de manutenção geológica na Ilha como tema do seu pós-doutorado, destaca que o deslocamento de fragmentos e blocos nas encostas é um processo natural, e que “o visitante deve ficar atento à sinalização, bem como começar a olhar os paredões para verificar se há blocos soltos antes de sentarem à sombra deles.”




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